O Inter entendeu o que precisava para sair de Manta com a primeira vitória na Copa Sul-Americana. O time esqueceu o cansaço da viagem e disputou cada bola para derrotar o Delfín por 2 a 1.
O resultado deixa o time empatado em pontos com o Belgrano no Grupo C e na luta para conquistar a vaga às oitavas. A tranquilidade ainda traz o alívio a Rafael Borré que, enfim, balançou as redes pelo novo clube.
Quem desafiou o sono para ver a partida teve trabalho para não ser vencido pelo fechamento dos olhos. Principalmente no primeiro tempo.
O jogo foi lento, com erros de passes e poucas finalizações. Muito também pelas condições do gramado. Coudet reclamou que estava pintado de verde e apresentava irregularidades que dificultavam a construção de jogadas.
Ainda assim, houve aplicação. O time deu poucos espaços e não se furtou de lutar. A entrega acabou coroada com o gol ainda antes do intervalo. Aos 34, Renê encontrou Wesley.
O atacante confirmou a fase iluminada. Ao perceber que Heras tentava fechar o espaço, só deslocou o goleiro para estufar as redes. Os gaúchos até puderam ampliar dois minutos depois. Borré recebeu de Wesley e chutou forte, mas o goleiro defendeu.
O Inter voltou do intervalo e conseguiu o segundo. Aos quatro, Goitea não conseguiu cortar o cruzamento e colocou a mão dentro da área. Pênalti. Borré pegou a bola e se prontificou a bater. Para fora novamente?
Não! Desta vez, mandou alto, no ângulo direito de Heras, que acertou o canto, mas não alcançou. Acabava a incômoda seca no sétimo jogo do colombiano. A primeira batida de continência.