O piloto trocará a Mercedes pela Ferrari, na temporada 2025
Com impressionantes sete títulos mundiais, o britânico Lewis Hamilton, de 39 anos, não está mais no auge da sua carreira, mas ainda continua sendo um grande piloto. Lewis, relatou que ainda tem muito a oferecer ao esporte, e vai trocar sua equipe Mercedes pela Ferrari, iniciando uma nova era na F1.
Fez fortes relatos: Em entrevista ao The Times, o veterano fez fortes relatos sobre sua luta com saúde mental, depressão e bullying. “Depressão. Desde muito jovem, por volta dos 13 anos. Acredito que foi devido à pressão das competições e aos desafios na escola. O bullying. Eu não tinha ninguém com quem pudesse conversar.”, desabafou Lewis.
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Além disso, chegou a sofrer racismo, pois era um dos poucos negros no esporte, e também na escola em que estudava, demonstrava dificuldade, pois era tímido e tinha dislexia não diagnosticada. O piloto destacou que tem conseguido controlar suas emoções, onde está aprendendo a lidar sozinho com essas questões.
“No começo, eu não sabia lidar com isso. Eram dias realmente difíceis, em que você só queria se esconder“, admitiu. No entanto, com o passar do tempo, ele aprendeu a importância de cuidar de sua saúde mental, algo que se tornou uma prioridade em sua vida.
“Você começa a aprender sobre as coisas que herdou dos seus pais, percebendo esses padrões, como reage às situações, e como pode mudá-las. Então, algo que poderia me aborrecer no passado já não me afeta hoje. Estou muito mais equilibrado.”, explicou ele.
“Eu estava com meu pai, trabalhando no kart. Lembro de ir para um lugar afastado e chorar, gritando bastante. Eu tinha apenas nove anos e não podia chorar na frente do meu pai, ele não era esse tipo de pessoa.”, compartilhou o britânico.
Em 2017, o destino trouxe uma homenagem especial a Hamilton. Ao igualar o número de pole positions de Senna durante o GP do Canadá, ele foi presenteado pela família de Ayrton com um capacete original do ícone brasileiro, um dos momentos mais emocionantes de sua carreira.