Os torcedores do Rubro-negro anteciparam o empecilho e puderam comemorar nas arquibancadas enquanto rolava a final do torneio. Depois do veto há dois anos em Lima, torcedores fizeram campanha e o clube fez um pedido formal à Conmebol para autorizar atividades como mosaicos, tambores e também balões.
Muitos torcedores tiveram seus pertences confiscados pelas autoridades peruanas e perderam bandeiras, cartazes e faixas penduradas do lado de fora do estádio Monumental.
Finalmente há cerca de um mês, o clube aceitou o pedido do torcedor e procurou a aprovação do grupo na final contra o Verdão, na data de dia 27 do mês de novembro, em jogo realizada no Estádio Centenário, na capital do Uruguai. A entidade não quis responder o pedido.
A festa deverá contar com mosaicos, balões, muitos cachorros-quentes, pois alimentação se faz necessária e banners verticais. Os trabalhos fixam a campanha em busca do bicampeonato em 2019, existe até um mosaico feito em etapas, desde as oitavas de final até a semifinal, nele consta a célebre frase “Vamos jogar juntos.” até o fim”.
Caso seja aprovado, os shows serão realizados na área de Colombes, detrás do alvo, em que os ingressos são vendidos somente para torcedores do Rubro-negro. Calcula-se que 10 mil índios e negros ocuparão o lugar para torcer pelo Flamengo, mas só saberemos depois.
É possível perceber que o que está contido no documento confirma que o time não cumpriu a cláusula 5.2 que pertence ao regulamento da Libertadores. Este conteúdo está relacionado à distribuição e também a devolução obrigatória dos coletes fornecidos a times, clubes de futebol e trabalhadores da imprensa.
A Comissão Disciplinar da Conmebol vai analisar e o time pode ser multado em R$ 5 mil (cerca de R$ 27 mil a preços atuais). Um prejuízo enorme para os cofres do Flamengo que não queria o problema.